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SUCESSÃO: AÉCIO, EDUARDO CAMPOS E PADILHA (II)

Por último, e a propósito, deixei para falar na forte candidatura a presidente do governador Eduardo Campos (PSB) de Pernambuco, o Executivo Estadual melhor avaliado do Brasil, juntamente com Aécio Neves quando governador de Minas Gerais. Eduardo Campos, bem como Aécio, fazem programa nacional da sigla, destacando-se na mídia. O PSB tem sete governadores, conta com os governadores de Pernambuco e do Ceara. O PSB faz também uma administração moderna com destaque  reconhecido no país. Assim como Aécio, Lula, Dilma, Padilha e Campos tem grande penetração. Inspira confiabilidade e credibilidade. É o partido que mais cresce. Evidente que as agremiações partidárias só se consolidam quando concorrem às eleições com candidaturas próprias. O candidato, a eleição e a militância são  os maiores instrumentos de ação programática eleitoral. As alianças partidárias culminam esse trabalho. O PT, o PMDB e o PSB conseguem construir esse arco e cenário de apoio com muita eficiência. O PSDB, embora partido da social democracia, e tendo conquistado a presidência em dois mandatos, não conseguiu conquistar solidamente a sociedade. Os tucanos estão em queda constante, embora detenha os dois maiores colégios eleitorais do Brasil – São Paulo e Minas Gerais. O PSB é aliado do PT. O PSDB faz uma oposição desacreditada e sem relevância. Não convence a opinião pública com seu oposicionismo. Não está bem, portanto. Por isso, dificilmente PSDB e PSB, com as candidaturas de Aécio Neves e Eduardo Campos não conseguirão interromper a ascensão dos postulantes do PT – Lula, Dilma e Padilha. Pois, esse partido, com o apaio do PMDB, fará novamente o próximo Presidente da República. 2014, por conseguinte, ainda não será a vez de Aécio e Eduardo Campos, mesmo com o julgamento do mensalão e a condenação provável de ilustres petistas pelo STF. Dilma quer desvencilhar do PMDB. Será o fim do PT na Presidência. Porque não terá outro parceiro idêntico. O PMDB não consegue formar líderes políticos. O conservadorismo político, o patrimonialismo partidário e o geracionalismo feudal do partido lhe impedem de avançar ideologicamente. Por isso, prossegue na sua linha auxiliar, de coadjunvante, embora detentor da maior capilaridade eleitoral entre as siglas, mas lhe falta uma militância atuante, organizada e ativa como têm o PT, o PSB e o PC do B. Portanto, o processo sucessório de 2014 ainda será vitória do PT. Eduardo Campos e Aécio podem e devem aguardar para 2018, quando o ciclo do partido provavelmente estará exaurido. E a sociedade querendo mudar o gerenciamento do país, certamente pelo enjôo e o abuso do paradigma político e administrativo montado a partir de 2002 pelo PT e partidos coligados. Contudo, se o ministro Padilha for o ungido em 2014, dificilmente o ciclo petista se estancará naquele ano.