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Vacinação contra gripe influenza já imunizou mais de 5 milhões no País

 

Mais de 5,5 milhões de brasileiros foram imunizados contra a gripe na primeira semana da 15º Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe Influenza. O número equivale à 17,5% do público-alvo. O balanço parcial do Ministério da Saúde contou com dados fornecidos pelas secretarias municipais e estaduais de Saúde - apurados até as 12h do último sábado (20), o dia de Mobilização Nacional contra a doença. A meta é vacinar 31,3 milhões de pessoas, o que equivalente a 80% do público-alvo, que é de 39,2 milhões de pessoas. A vacinação termina na próxima sexta-feira (26).

O público-alvo da campanha são pessoas com mais de 60 anos, gestantes, mulheres em período de puerpério (até 45 dias após o parto), crianças de seis meses a dois anos, índios, profissionais de saúde e doentes crônicos, que este ano terão o acesso ampliado a todos os postos de saúde e não apenas aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (Cries). A população carcerária também recebe a dose.

Os doentes crônicos precisam apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes já cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS), deverão se dirigir aos postos em que estão cadastrados para receberem a vacina. Caso não exista um posto de vacinação na unidade de saúde onde são atendidos regularmente, os pacientes devem solicitar prescrição médica na próxima consulta.

Dados do Ministério da Saúde indicam que a vacina pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global. Entre os idosos, a vacina pode reduzir o risco de pneumonia em aproximadamente 60% e o risco global de hospitalização e morte em cerca de 50% a 68%, respectivamente.

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), e é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

Fonte: Portal Brasil