Blog

>Wilson e Ciro

>

Exclusivamente a permanência da pré-candidatura do ex-governador Ciro Gomes (PSB) à presidência da República poderá prejudicar a pré-candidatura de Wilson Martins ao governo do Piauí. Certamente a única hipótese em que Wellington Dias deixará de apoiá-lo para fazê-lo relativamente ao senador João Vicente (PTB). A situação de Wilson é invejável porque substituirá Wellington, com a sua inexorável renuncia para candidatar-se ao senado, independentemente da vontade do grupo petista radical que domina a agremiação no estado. Nem sequer a intervenção do presidente do PT piauiense, como quer o deputado Antônio José Medeiros, impedirá o desejo do governador de desincompatibilizar-se do cargo. E concorrer ao Senado com mandato garantido, desde que apoiado por Wilson Martins como Governador em exercício e pré-candidato à sua sucessão.
Os petistas precisam aprender a votar e ser votados em candidatos não filiados ao partido. Precisam obedecer as coligações e acordos. Precisam aprender a conviver com os contrários. Precisam compreender que as administrações, sob quaisquer siglas partidárias, têm começo, meio e fim. Que o governo petista chegou ao fim com as duas gestões governamentais de Wellington; que nenhum governo é eterno; que a democracia se fortalece com a alternância do poder; que a única e melhor alternativa para o PT, para persistir como poder, é apoiar Wilson Martins para governador, até porque também o PSB é uma agremiação de esquerda. Ademais, o vice substituiu várias vezes o titular e não lhe causou nenhum problema, cumprindo religiosamente a agenda do governador. É um vice de confiança. Por que o PT não pode sufragá-lo como candidato?
A deputada Lílian Martins deu o recado: o vice é candidato a governador. A situação política de Wilson é privilegiada. Por isso, causa inveja e ciúmes. Mas inquestionavelmente, é o postulante que apresenta as melhores condições à base governista. E se não for o escolhido, o prefeito Sílvio Mendes, se candidato, será o eleito, justamente porque os demais concorrentes desagregam, especialmente o petista Antônio José Medeiros pelo radicalismo de alguns filiados.
O PSB, através do seu presidente, governador Eduardo Campos, de Pernambuco, acaba de reafirma para entrevista à folha de São Paulo (28.1.2010) que “somos parceiros de Lula desde o início e queremos continuar juntos”. Dificilmente o PSB persistirá com a pré-candidatura de Ciro Gomes à presidência. E assim Wellington deverá apoiar a candidatura de Wilson Martins, inclusive para preserva o favoritismo de sua eleição ao senado. Do contrário, perderá a eleição.

Wilson e Ciro

Magno Pires*

Exclusivamente a permanência da pré-candidatura do ex-governador Ciro Gomes (PSB) à presidência da República poderá prejudicar a pré-candidatura de Wilson Martins ao governo do Piauí. Certamente a única hipótese em que Wellington Dias deixará de apoiá-lo para fazê-lo relativamente ao senador João Vicente (PTB). A situação de Wilson é invejável porque substituirá Wellington, com a sua inexorável renuncia para candidatar-se ao senado, independentemente da vontade do grupo petista radical que domina a agremiação no estado. Nem sequer a intervenção do presidente do PT piauiense, como quer o deputado Antônio José Medeiros, impedirá o desejo do governador de desincompatibilizar-se do cargo. E concorrer ao Senado com mandato garantido, desde que apoiado por Wilson Martins como Governador em exercício e pré-candidato à sua sucessão.
Os petistas precisam aprender a votar e ser votados em candidatos não filiados ao partido. Precisam obedecer as coligações e acordos. Precisam aprender a conviver com os contrários. Precisam compreender que as administrações, sob quaisquer siglas partidárias, têm começo, meio e fim. Que o governo petista chegou ao fim com as duas gestões governamentais de Wellington; que nenhum governo é eterno; que a democracia se fortalece com a alternância do poder; que a única e melhor alternativa para o PT, para persistir como poder, é apoiar Wilson Martins para governador, até porque também o PSB é uma agremiação de esquerda. Ademais, o vice substituiu várias vezes o titular e não lhe causou nenhum problema, cumprindo religiosamente a agenda do governador. É um vice de confiança. Por que o PT não pode sufragá-lo como candidato?
A deputada Lílian Martins deu o recado: o vice é candidato a governador. A situação política de Wilson é privilegiada. Por isso, causa inveja e ciúmes. Mas inquestionavelmente, é o postulante que apresenta as melhores condições à base governista. E se não for o escolhido, o prefeito Sílvio Mendes, se candidato, será o eleito, justamente porque os demais concorrentes desagregam, especialmente o petista Antônio José Medeiros pelo radicalismo de alguns filiados.
O PSB, através do seu presidente, governador Eduardo Campos, de Pernambuco, acaba de reafirma para entrevista à folha de São Paulo (28.1.2010) que “somos parceiros de Lula desde o início e queremos continuar juntos”. Dificilmente o PSB persistirá com a pré-candidatura de Ciro Gomes à presidência. E assim Wellington deverá apoiar a candidatura de Wilson Martins, inclusive para preserva o favoritismo de sua eleição ao senado. Do contrário, perderá a eleição.

Wilson e Ciro

Magno Pires*

Exclusivamente a permanência da pré-candidatura do ex-governador Ciro Gomes (PSB) à presidência da República poderá prejudicar a pré-candidatura de Wilson Martins ao governo do Piauí. Certamente a única hipótese em que Wellington Dias deixará de apoiá-lo para fazê-lo relativamente ao senador João Vicente (PTB). A situação de Wilson é invejável porque substituirá Wellington, com a sua inexorável renuncia para candidatar-se ao senado, independentemente da vontade do grupo petista radical que domina a agremiação no estado. Nem sequer a intervenção do presidente do PT piauiense, como quer o deputado Antônio José Medeiros, impedirá o desejo do governador de desincompatibilizar-se do cargo. E concorrer ao Senado com mandato garantido, desde que apoiado por Wilson Martins como Governador em exercício e pré-candidato à sua sucessão.
Os petistas precisam aprender a votar e ser votados em candidatos não filiados ao partido. Precisam obedecer as coligações e acordos. Precisam aprender a conviver com os contrários. Precisam compreender que as administrações, sob quaisquer siglas partidárias, têm começo, meio e fim. Que o governo petista chegou ao fim com as duas gestões governamentais de Wellington; que nenhum governo é eterno; que a democracia se fortalece com a alternância do poder; que a única e melhor alternativa para o PT, para persistir como poder, é apoiar Wilson Martins para governador, até porque também o PSB é uma agremiação de esquerda. Ademais, o vice substituiu várias vezes o titular e não lhe causou nenhum problema, cumprindo religiosamente a agenda do governador. É um vice de confiança. Por que o PT não pode sufragá-lo como candidato?
A deputada Lílian Martins deu o recado: o vice é candidato a governador. A situação política de Wilson é privilegiada. Por isso, causa inveja e ciúmes. Mas inquestionavelmente, é o postulante que apresenta as melhores condições à base governista. E se não for o escolhido, o prefeito Sílvio Mendes, se candidato, será o eleito, justamente porque os demais concorrentes desagregam, especialmente o petista Antônio José Medeiros pelo radicalismo de alguns filiados.
O PSB, através do seu presidente, governador Eduardo Campos, de Pernambuco, acaba de reafirma para entrevista à folha de São Paulo (28.1.2010) que “somos parceiros de Lula desde o início e queremos continuar juntos”. Dificilmente o PSB persistirá com a pré-candidatura de Ciro Gomes à presidência. E assim Wellington deverá apoiar a candidatura de Wilson Martins, inclusive para preserva o favoritismo de sua eleição ao senado. Do contrário, perderá a eleição.