A coligação “TIME DO POVO” vitoriosa, com Rafael e Themistócles.

Magno Pires

                        Coligação, ato de coligar, liga ou aliança de pessoas, partidos, nações etc. É o que nos ensina Ruth Rocha no minidicionário atual da língua portuguesa.

                        Na coligação de partidos, todos os agremiados são iguais, tem o mesmo empoderamento, não havendo proeminência de nenhum ente partidário, ainda que haja, como há efetivamente, o partido da cabeça da coligação e o que ocupa a vice na chapa partidária, mas isto não quer significar que esta agremiação da cabeça e do vice exerçam quaisquer proeminências e/ou vanguardismos relativamente aos demais partidos e/ou agremiações que integram a aliança partidária.

                        Na coligação, o Time do Povo, PT e MDB, respectivamente, através de Rafael Fonteles e Themistócles Sampaio, ocupam os cargos destacados  de candidato a Governador e o de Vice, entretanto nenhum dos dois tem quaisquer proeminência e/ou relevância superior aos demais partidos e/ou pessoas que integram efetivamente a coligação governista, lideradas por Rafael, Themistócles, Regina Souza, Wilson Martins e Wellington Dias, porque todas as agremiações, bem como as pessoas (senador, deputado federal e estadual etc) detém o mesmo grau de poder, com nenhum sendo menor e/ou menos que Rafael Fonteles e Themistócles.

                        Por conseguinte, nenhum está acima do outro; todos, repito, possuem o mesmo grau de poder, de decisão, de discussão, de influência político partidária, embora tendo mais votos no conjunto da contagem de pontos de cada.

                        Esta paridade de poder é necessária porque a democracia exige esta similitude eleitoral para que não haja arbítrio e/ou exasperação de qualquer líder, relativamente aos demais integrantes da coligação, imaginando-se mais fluente eleitoralmente que o outro.

                        Ademais, as coligações e/ou alianças se compõem pela cordialidade, pela harmonia, pelos interesses objetivos, com vista à materialidade objetiva para alcançar, efetivamente, a formação concreta da base partidária necessária, para ganhar a eleição e ser vitoriosa.

                        Por conseguinte, é bom e necessário que fique bem evidenciado que esta formação partidária; inclusive demonstrando a todos os partícipes de que não havendo a unicidade, a harmonia de interesses diversos convergentes se desintegra e/ou é extinta.

                        Assim, se esclarece e evidencia de que o patrimonialismo histórico de PT e/ou MDB, como cabeças de chapa majoritárias, não é referência para a coligação, tampouco tem primazia, porque há necessidade temática de firmar a certeza dos fatos existentes, relativamente à coligação, de que não há proeminência, prioridade e nem sequer antagonismo de qualquer um partido sobre o outro. Todos iguais entre si na coligação. E isto deve ser respeitado para a sequência da coligação partidária e do regime democrático que j o ato da aliança preconiza.

                        Em uma coligação partidária e/ou aliança em que os senhores prefeitos terão que votar, não há o poder antagonista de nenhum sobre o outro, ou dos demais sobre um, nem sequer o próprio Estado com a Governadora é superior aos demais. A igualdade de poder se impõe.

                        A coligação o Time do Povo só se fortalece, consolidando-se, materializando-se, se houver esse entendimento democrático acima de que todos são iguais na coligação e na jornada de trabalho. As dificuldades de um serão de todos indistintamente no conjunto coligado democrático.

Foto: Piauihoje.com

Magno Pires – Vice-presidente da Academia Piauiense de Letras, Diretor-Geral do Instituto de Águas e Esgotos do Piauí/IAEPI; Ex-secretário de Administração do Piauí; Ex-Presidente da Fundação CEPRO; Advogado da União (aposentado); Ex-Advogado da Cia. Antarctica Paulista, atual AMBEV, por 32 anos; professor e jornalista.