Política

A PRESIDENTA SERÁ REELEITA

                A redução nas contas de energia para os consumidores residenciais e industriais, a partir de janeiro de 2013, detonou a reeleição da presidente Dilma Rousseff. O corte atinge a todos os brasileiros. Por isso, tem um forte e fabuloso efeito político. É a primeira vez que isso ocorre no Brasil.

                E, com o lançamento de Dilma, o ex-presidente Lula reflui; o PT deverá apoiá-la; e Aécio neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) deverão reexaminar suas intenções de posturarem a presidência em 2014. Especialmente o governador Eduardo Campos porque é da base governamental da presidente. Justamente por conta dessa decisão de Dilma e de sua vasta popularidade. Sua vitória está sacramentada, notadamente entre  os segmentos dos mais necessitados e humildes, que apoiaram o ex-presidente Lula e recebem o Bolsa-Família.

                O quadro político nacional é, indubitavelmente, favorável à reeleição de Dilma. A oposição, entretanto, está muito fraca e não se recupera.

                As derrotas de José Serra à presidência da Republica e à prefeitura de São Paulo deixaram os tucanos sem força e sem ânimo de reabilitação.

                E o lançamento do senador tucano Aécio Neves, com prestigio restrito ao estado de Minas Gerais , onde foi governador, não inibirá a candidatura de Dilma Rousseff. Mesmo tendo sido lançado pelo  ex-presidente FHC, que também descartou José Serra, acirrando as brigas no tucanato.

            O PT ainda exerce forte pressão política em todo o Brasil. Tem mais capilaridade e popularidade que as demais siglas, inclusive o PMDB, o seu aliado predileto.

            O Partido dos Trabalhadores segue impávido, embora perdendo bons quadros , até  2018, quando deverá indicar outro candidato à presidência da República, podendo ser o ex-presidente Lula  que, inobstante a idade , o mensalão, a Rosemery , ainda será  um páreo forte. É candidato com grande apelo popular.

            A união do PSB, com o PSDB, para  2014, com Eduardo Campos e Aécio Neves, respectivamente, não prosperará. Exceto se o governador  Eduardo quiser romper a aliança para se firmar para 2018, quando sua visibilidade e viabilidade poderão se concretizar, apostando num desgaste da administração do 2º mandato da presidente Dilma, com forte desemprego, inflação alta e descontrole econômico, sem crescimento econômico . Mas, são coisas difíceis de acontecerem, porque os controles são efetivos nas áreas econômicas e financeiras, as quais não motivam desaquecimento econômico a ponto de inviabilizar a gestão da presidenta . Quem apostar nisso, está perdendo tempo.

            Por conseguinte, reafirmo que os dados e                                                                                  as informações existentes hoje sobre o governo Dilma, como  estão postas presentemente, indicam que ela se reelegerá. E mesmo no longo prazo não dão indícios que obstacularizam sua reeleição para possibilitar a eleição de qualquer outro postulante. Há uma guerra intestina  no PSDB, principal rival da coligação que elegera Dilma. E Eduardo Campos é da base da presidente. Esses poderão ser os eventuais contendores de Dilma. Não creio, entretanto, que Eduardo Campos entrará nessa aventura. Ele detém um forte equilíbrio político.