Política

ASSIM EDUARDO SERÁ PRESIDENTE

            O índice de popularidade dos políticos brasileiros é baixíssimo. Estão sem prestigio. Uma tragédia! Por isso, precisam urgentemente reverter esse quadro; porém, ainda assim, a sociedade os eleger regularmente. A tendência é se agravar. Mas surge um alento no cenário provocado pelo PSB.

            O jornalista Pedro Alcântara na sua coluna do DP de 6/3/2013, informa que se o governador Eduardo Campos (PSB) for realmente candidato a presidente da República nenhum governador da agremiação peessedebista se desincompatibilizar devendo permanecer no cargo até 2014. Todos seriam cabos eleitorais de Eduardo Campos. Grande mudança! Assim Eduardo será presidente. Esta, sim, uma alteração radical na estrutura da política nacional.

            Efetivamente a sociedade brasileira e, em especial, o eleitorado aguarda há tempo dos políticos uma decisão e/ou posicionamento que reflita de fato uma mudança radical de conduta. Os políticos pouco ou nada tem contribuído para reversão desse quadro historicamente patrimonialista, clientelista e corporativista, com atendimento exclusivo de interesses pessoais e de corporações, de cujo procedimento a maioria da sociedade é prejudicada, porque o interesse individual suplanta o público, inclusive com a falta de políticas públicas e projetos duradouros que beneficiam o corpo social.

            A regra vigente e tradicionalmente usual é que os Chefes dos Executivos saem dez meses antes da conclusão do mandato para disputar o cargo de senador da República, beneficiando exclusivamente o governante, com prejuízo para o eleitorado e o Estado.

            Nada verdade, se o PSB e os atuais governadores do partido tomarem efetivamente essa decisão de cumprir o mandato eletivo integralmente, os peessedebistas estarão inovando incontestavelmente o modelo de fazer política no país. E esse posicionamento terá grande repercussão na sociedade; repassando aos governados o sentimento de responsabilidade e mudança na política. Há tempo, a sociedade espera uma reflexão de profunda mudança. E essa atitude do PSB e de seus lideres representam esse desejo. Essa guinada radical no paradigma político renderá os benefícios ao PSB, ao candidato Eduardo Campos, ao país. E os governistas deverão cuidar-se porque dificilmente será reinventado algo parecido que reflita radical reposicionamento no modelo político nacional.

            Como será algo inédito e extraordinário na estrutura política-partidária brasileira e se realmente o PSB implantará essa memorável mudança, os socialistas deverão lançar essa meta às ruas para inteiro conhecimento da sociedade que aplaudirá indubitavelmente a decisão. São atitudes como essa que o povo espera do comando político brasileiro.

 Os governistas, especialmente PMDB e PT, preparam-se para contestar e sem êxito essa predisposição de Eduardo Campos e do PSB. E mais ainda os tucanos com Aécio Neves. Pois, nos últimos 60 anos, nenhum partido terá tomada uma posição tão produtiva eleitoralmente com efeitos benéficos imediatos devastadores sobre a sociedade quanto essa do PSB. Assim Eduardo Campos será presidente da República.

            O jornalista Pedro Alcântara ainda na sua coluna do DP de 6/3/2013: “Se o governador de Pernambuco Eduardo Campos sair candidato a presidente nenhum dos seis governadores do PSB renunciará. Todos permanecerão em seus respectivos cargos para apóia-lo. Aqui, Wilson Martins, ficando até o fim, o candidato do PSB será “ o deputado Wilson Brandão Filho.  

*Magno Pires