AUMENTAM A CONCENTRAÇÃO DE RENDA E A EXCLUSÃO SOCIAL
A concentração de renda e a desigualdade social aumentam assustadora e impiedosamente a exclusão de pobres e miseráveis no planeta. Os ricos estão indiferentes para esse gravíssimo problema que assola o mundo. Entretanto, clamam ao Poder Público por justiça e segurança, para proteger a seus bens, enquanto eles são os causadores da injustiça, da desigualdade e da insegurança à medida que concentram mais riquezas, mais patrimônio, empobrecendo milhões ao redor do mundo.
Locupletam-se e elevam os seus patrimônios, suas rendas, como fornecedores do Estado, onde ditam e combinam os preços, até as normas, além de corromperem as empresas públicas com o repasse de propinas e/ou bolas para agentes públicos. As empresas privadas preferem contratar com o serviço público onde combinam e até determinam os preços. E não querem um serviço público profissional e eficiente porque dificultará as suas ações deletérias, ilícitas e desonestas.
Observam-se no planeta e na maioria dos paises o aumento da corrupção. E, como consequencia, o agigantamento desenfreado das perversas desigualdades sociais e econômicas que provocam maior fosso entre ricos e pobres.
As injustiças aumentam porque o desequilíbrio entre ricos e pobres vem se potencializando numa escala que faz desaparecer a dignidade e o respeito. Num mundo sem regras e limites éticos e morais.
As nações estão mais desiguais e injustas. O aumento sistemático da pobreza faz crescer o grau de incerteza de que não terá jeito o enorme fosso das desigualdades entre povos e nações.
Alguns países lutam pela extinção da exclusão, com a adoção de bons programas, planos e projetos que arrefecem esse impacto perverso. Assim como, as políticas públicas auxiliam na contenção e minimização desse sistema sócio-econômico desigual e injusto. Mas, as ações continuam tímidas. Os grandes setores econômicos conseguem neutralizar as ações benéficas. Justamente porque os governantes se submetem ao rigor financeiro e à pressão desses mercenários que lutam apenas pelo seu bem estar, desafiando a labuta pela sobrevivência das multidões de grupos pobres.
A pobreza se agrava. A miséria aumenta como conseqüência. Mas os ricos, nem sequer procuram amenizar a gravidade do cenário, tomando atitude de altivez para melhorar o quadro. Pelo contrário. Agravam o aumento da desigualdade e da exclusão, com decisões e ações em defesa de seu vasto patrimônio imobiliário e financeiro, em afronta ás correntes que lutam pela mínima dignidade de vida, de sobrevivência, e relativo bem-estar dos milhões de necessitados pelo mundão afora.
Leiam esse disparate e absurdo: em 2016, 1% da população terá mais dinheiro que a soma de 99%. A explosão da desigualdade está dificultando a luta contra a pobreza global, conforme estudo da OXFAM Internacional (Do UOL, transcrito pelo Jornal MN, em 20/1/2015).