Política
DEPUTADOS: DE PAPAI PARA OS FILHINHOS
Esses deputados que colocam os filhotes como substitutos políticos podem quebrar a cara na eleição do próximo ano. Os movimentos das ruas estão de olho nesses políticos. A sociedade que utiliza as redes sociais não aceita mais essa herança maldita e maléfica à política partidária. Essa substituição fere frontalmente a democracia e faz um infeliz retorno aos postulados das Capitanias Hereditárias onde o rei dividia o país com os seus amigos obedecendo uma doutrina nada republicana. E, por isso, o Brasil, ditou a independência e criou a República como substituto do antigo sistema-sócio político e econômico colonial com comando em Portugal.
Mas, esses senhores, imaginam que nada mudou. Que o Brasil é o mesmo, embora as redes sociais. E, indiferentes a esse forte movimento das redes sociais insistirão em colocar o pimpolho como político para continuar exercendo o poder em nome do papai. Eles, via de regra, são de índole patrimonialista, clientelista e conservadores. Acham que o Estado deve subvencionar os seus direitos individuais. Que o mandato exercido pelo filho é seu e não do povo que o elegeu.
Os movimentos da rua estarão mais fortes na próxima eleição e deverão derrotar os filhos desses deputados como movimento de renovação efetiva do quadro político partidário. Só merecem a confiança desses senhores os filhos, as esposas, os irmãos e cunhados. Mas, esse poder patriarcal está sendo finalizado com os movimentos da rua. E, agora, que até o revolucionário papa Francisco pediu que a Igreja vá para as ruas, reclamar com o povo dos direitos sociais, que lhe são negados.
Todos os partidos políticos aderem ao afilhadismo: PT, PSB, PMDB, PDT, PP, PSDB, DEM... na eleição de 2010 foi acintoso mesmo o descaramento. Analise, caro internauta, os vários candidatos patrocinados pelos parentes. Foi uma coisa muito séria. Séria mesma!...
Esses deputados investem pesadamente nos prefeitos. E com eles que conversam e trocam as cartas... e empurram os filhos na negociação. E quanto mais distante for o município da capital, tanto melhor. Porque o “negócio” não é nada republicano. E onde não chega jornal, nem revista, nem televisão, nem rádio e nem sequer a rede social, nem uma rádio comunitária, tanto melhor para essa gente. Eles – pais e filhos detestam a democracia com uma imprensa a denunciar os seus malefícios políticos.
Os grotões são os lugares preferidos. E se o índice de analfabetismo for muito alto, também melhor. Se o prefeito for do tipo “coronel” também excelente, porque não existe oposição. Aí ele vende mais fácil o filhote de deputado.
Esse quadro maléfico político e democraticamente está mudando lentamente. E nas eleições de 2014 a que “coisa” terá uma repercussão extraordinária. Mude eleitor piauiense. Olhe para os seus filhos que foram sempre preteridos.
Enquanto o comando político piauiense perdurar e/ou insistir nessa infeliz matriz político partidário, o Piauí continuará a exibir o menor PIB do Nordeste, isto é, o Estado mais pobre da região, e um dos últimos do Brasil.
O Piauí, embora com potencialidades enormes, permanece uma região pobre, com os piauienses passando sérias privações, porque a sua elite política não quer explorar essas fantásticas riquezas, justamente para manter os filhos na Assembleia, com o povo sem autonomia porque lhes são retiradas as oportunidades do crescimento econômico, com o bem estar material e espiritual produzido pelas suas grandes riquezas todas inexploradas.
Vamos mudar a matriz política do Piauí em 2014; sem o afilhadismo hereditário histórico reinante. O mandato passando do pai para o filinho.