A deputada federal Rejane Dias (PT), atual Secretaria de Educação, e esposa do Governador Wellington Dias (PT).  E a vice-governadora e jurista Margarete  Coelho (PP), esposa do ex-deputado estadual Marcelo Coelho. Ambas foram deputadas estaduais e desempenharam, favoravelmente, e em prol do estado do Piauí e da sociedade, os seus mandatos populares.

         Tanto Margarete Coelho quanto Rejane Dias, se candidatas, numa eventual disputa pelo Executivo Estadual dariam grandes dificuldades aos adversários. Justamente  porque têm forte identidade popular, além de se relacionar bem com a sociedade e eleitores.

         As duas, independentemente dos partidos a que estão filiados e dos esposos, têm vida política própria. Exercem sua atividade política sem total vinculação com os maridos, embora recebam as contribuições e ajudas naturais na época eleitoral.

Portanto, Rejane Dias não pode disputar o cargo de governador porque está impedida em razão da legislação eleitoral. Margarete está livre tecnicamente.

Outra questão importante e que não pesa sobre a conduta política e profissional das duas é a soberba. São humildes, embora poderosas. E, politicamente, isso é muito favorável ao desempenho da política.

Outra coisa essencial relativamente às duas: os partidos não influem majoritariamente nas suas decisões, embora ajudem, especialmente em relação à deputada Rejane Dias.

Quanto à vice-governadora parece mais pertencer a um grupo político independente que ao PP – Partido Progressista. Dá entender que sobrevive na política sem vinculação com agremiação partidária. É o seu poder e carisma.

         As duas têm poder e carisma, além de trabalho em beneficio da sociedade, para disputar o cargo majoritário de Chefe do Executivo.

            Magno Pires é  Membro da Academia Piauiense de Letras – APL

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