O governador Wilson Martins (PSB), vice de Wellington Dias e aliado deste no primeiro momento, venceu a eleição também com apoio de Wellington. Filiou ao PSB vários lideres do ex-PFL, mas dá um enfoque diferenciado à administração e ao governo. Prima por uma alteração dos costumes políticos. Cede aqui e acolá, porém, não esquece o objetivo do PSB, com as mudanças do comportamento e da conduta política.

Fiz essa digressão e/ou esses comentários políticos acima para ressaltar que o vice-governador Zé Filho é candidato a governador e não aceita as insinuações de que é adversário de Wilson Martins. Governador e Vice conversam. Dialogam. Podem divergir, o que é natural e normal. Por isso, Wellington (PT) e Sílvio Mendes (PSDB) não o subestimem. Pois, no momento exato, oportuno, ele falará.

As oposições deverão compor-se e aglutinar-se com o PTB, PSDB, PP, com o ex-prefeito Sílvio Mendes concorrendo já filiado ao PP. Deverá deixar o tucanato. Esse grupo tem o empresário João Vicente Claudino (PRTB) como principal financiador, pai de João Vicente Claudino, atual senador pelo PTB. Esse poder, entretanto não se revelou com a candidatura de Elmano Ferrer (PTB) à prefeitura de Teresina. Foi derrotado por Firmino Filho (PSDB), embora com pequena margem de 12 mil sufrágios.

 O ex-governador Wellington Dias ameaça abandonar a aliança governista. Contudo não fará. Quer ser postulante da base, com apoio de Wilson, para preteri Zé Filho. É difícil isso ocorrer. Os petistas têm que se contentar com outros cargos. A vice governadoria de Zé Filho está à disposição para negociação com o PT e/ou PSB. E provavelmente até o PSDB, por conta da aproximação de Firmino com o governador Wilson.

A excitação política do momento me determina fazer esses comentários à sucessão de 2014, ainda que tão distante, em outubro de 2014, mas já plenamente na rua com a empolgação de muitos.