Política

GOVERNADOR VIABILIZA EXTRAÇÃO DE GÁS E PETROLEÓ (I)

 

            Enquanto os Estados nordestinos enfrentam a pior estiagem dos últimos 70 anos, os governadores de Pernambuco, Eduardo Campos, e do Maranhão, Roseana Sarney, conseguem dar continuidade à implantação das unidades da Petrobrás, em seus respectivos territórios; inobstante a redução dos investimentos que a estatal petrolífera teve que fazer por conta das dificuldades financeiras impostas pela crise econômica planetária. Também os Estados do Ceará, com o governador Cid Gomes, e da Bahia, com Jaques Wagner, mantiveram os investimentos estratégicos nas áreas de energia. Portanto, não houve prejuízos a essas unidades federativas porque as ações governamentais foram preservadas, com previsão factíveis de que as obras serão concluídas, embora a seca incremento e os efeitos da crise econômica mundial que ainda abalam os Estados Unidos, onde teve início, espargindo-se impiedosamente pela Europa com recessão,  inflação e desemprego altos.

            O Estado do Piauí, entretanto, mesmo com os perversos efeitos da seca, está montando a sua infraestrutura de estradas e entornos rodoviários, contemplando a mobilidade urbana da capital e das principais cidades. E construindo estradas na principal área produtora do Piauí, inclusive com a execução da ferrovia Transnordestina. E o lançamento do início das obras da Transcerrados – o maior investimento infraestrutural de uma região produtiva de grãos, o qual é fundamental ao transporte de grãos dos cerrados piauienses.

            Contudo, não bastasse essas ações imprescindíveis ao desenvolvimento sustentável do Piauí, a ANP acaba de fazer um leilão de 14 blocos de exploração de gás e petróleo na bacia sedimentar do Parnaíba; inaugurando uma nova era na história e no desenvolvimento do nosso Estado. Cinco empresas vão explorar uma área maior que o Estado de Sergipe e que contempla 34 municípios, dos quais 16 localizados no semiarido, região castigada pela seca.

            Na exploração do petróleo e do gás no Piauí serão investidos nos próximos cinco anos cerca de 900 milhões de reais. As perspectivas são as melhores. Estima-se que a bacia tenha reservas maiores que a Bolívia, hoje um dos principais fornecedores de gás para o Brasil. Os investimentos das empresas contemplados com os 14 blocos, poderão gerar mais de 100 mil  postos de trabalhos.

            O Estado perdeu a planta industrial da Suzano que preferiu executá-la em Imperatriz, Maranhão; porém, os investimentos com o Rodoanel, as ampliações e alargamentos das Brs 345 e 316, a construção dos viadutos, da Transcerrados, da nova Potycabana, da Nova maternidade e a exploração do Petróleo e do gás no Piauí serão investimentos R$ 1,9 bilhão.

            Ao governador Wilson Martins (PSB), não coube outra alternativa, senão contrair empréstimos, após sanear financeiramente o Estado, sob pena de não criar as pré-condições técnicas à sua viabilidade sócio-econômica. E torná-lo capaz de competir com os demais Estados, recebendo as plantas industrias para assegurar o seu pleno desenvolvimento. O governador viabiliza a extração do gás e petróleo no Piauí.