Sempre afirmei e confirmo em todos os meus artigos para o DP, que são 16, que o governador Wellington deixará o governo do Estado para candidatar-se ao Senado da República. E o vice-governador Wilson Martins assumirá – inexoravelmente. E assim acontecerá. Aguardem. Não há outra saída. Senado para Wilson? É pura piada. Obra de ficção.
     O governador Wellington Dias seguirá o mesmo caminho dos ex-governadores: Helvídio Nunes, Lucídio Portella, Hugo Napoleão, Freitas Neto, Mão Santa que deixaram o Poder Executivo e candidataram-se ao Senado. E foram todos eleitos. E assim acontecerá também com o atual governador do Piauí. Pois, nada, absolutamente nada, o deterá desse direito, desse privilegio constitucional. Nem o presidente Lula o fará declinar desse direito. Tampouco os petistas apaixonados, achando que passarão mais que 8 anos no poder. Devem, todos, entender-se com Wilson Martins sob pena de Wellington perder o mandato de senador. E os atuais deputados petistas não se reelegeram. Evidente que o vice tem compromisso de eleger o governador. E isso vai acontecer. Wilson é firme em seus acordos.
     Wilson Martins assumirá e é candidato nato. Todos os partidos da base aliada irão conversar com o governador por dez meses e mais 4 anos. Wilson tem uma condição privilegiada. Inigualável. Os políticos piauienses sabem disso melhor do que qualquer outra pessoa. Os empresários, especialmente os que têm grandiosos contratos com o estado. João Vicente, Marcelo Castro e Sílvio Mendes, todos postulantes, reconhecem o poder de um governador com direito a reeleição. Poucos querem enfrentá-lo. E, notadamente, homens da estirpe de Wilson Martins, que sabem exercer o poder. E sabem dialogar, negociar, conciliar e reconvir. É filho da terra, da sociedade piauiense, não é filho de papai, tem origem e eugenia. Todos os que forem dialogar com ele saberão a exata exação e amplitude do vasto poder inebriador do estado numa eleição.