Política

NÃO ADIANTA, DILMA SERÁ REELEITA

 

Magno Pires

            “Não transigirei, de nenhuma maneira, em combater qualquer tipo de malfeito ou atos de corrupção, sejam eles cometidos por quem quer seja. Mas, igualmente, não vou ouvir calada a campanha negativa dos que, para tirar proveito político, não hesitam em ferir a imagem dessa empresa que o trabalhador brasileiro construiu com tanta luta, suor e lágrimas”, da presidente Dilma, em aviso aos aliados e adversários, porém, certamente mais àqueles que ajudaram a elegê-la. Por conseguinte, por anunciados como o acima, e as iniciativas tomadas no campo político e administrativo, inclusive relativamente à realização da Copa, que muitos criticam, além do pouco desempenho dos adversários Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), a presidente Dilma será reeleita.

            O “Volta Lula” não terá resultado, justamente por se tratar de uma ansiedade intrapartidária, intestina, do PT, que não perdura diante do forte poder político e administrativo da presidente Dilma, embora em final de mandato. Contudo, nenhum aliado e/ou adversário detém o seu poder, mesmo que Aécio e Eduardo aliem-se para derrotá-lo em um eventual 2° turno.

            Os opositores de Dilma já estiveram no poder. Aprovaram a reeleição. E sabem que não farão diferentemente dela. Não há nenhum mistério. Não obstante as fortes criticas à administração federal, nenhum oposicionista, se vitorioso, fará diferente dela. E também não fará o que ela fizera em prol do país e dos 36 milhões de brasileiros beneficiados com o Bolsa Família.

            Ademais, a ampliação dos Programas Minha Casa, Minha Vida, do PROUNI, da Luz para todos, do ensino superior e tecnológico, com a criação e instalação de universidades e dos institutos, ampliação e construção de sistemas de abastecimento d’gua e esgoto em centenas de municípios do Brasil (ninguém fez a revolução nessa área, exclusivamente Dilma e Lula), a ampliação das atividades do PAC, com o oportuno e sensato repasse de equipamentos para essas unidades políticas administrativas, construção de hidroelétricas, para aumento da demanda energética, embora o Brasil tenha problemas gravíssimos no setor, aumento da oportunidade de emprego, dentre outras iniciativas concretas em vários segmentos da infraestrutura física e social.

            Os adversários, praticamente sem rumos, porque não têm o apoio popular às suas criticas ao governo, patinam exacerbadamente no caso da Petrobras e na aquisição da refinaria Pasadena nos Estado Unidos, achando que a petrolífera irá à falência. Não acontecerá isso. Pois, para liquidar o assunto, basta a presidente liberar os preços do óleo e da gasolina, que estão congelados, consequentemente defasados, para retirar a Petrobras desse sufoco financeiro momentâneo. Com essa providencia, acabará toda essa celeuma oposicionista. Inclusive a CPI.

            O PT, não insistirá com o “Volta Lula”, seguirá apoiando Dilma, especialmente o ex-presidente Lula. O PMDB, não abandonará a coligação, porque é leal a Dilma, e recebe o embasamento político e administrativo, inclusive ampliando-o com cargos; e Dilma não abrirá de sua conduta ética e moral, de indignação com malfeito de aliados, que querem lucrepletar-se nos cargos que exercem, para prejudicar a administração geral do Brasil. Outro atenuante: 52% da população é constituída de mulheres e por mais agravado que seja o machismo,  elas preferem votar na mulher presidente Dilma.

Magno Pires é ex-Secretário de Administração do Estado do Piauí, Ex-Presidente da Fundação CEPRO e Membro da Academia Piauiense de Letras – APL.

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