Sofismam aqueles que dizem e imaginam ter alguém no pais mais poderoso que a presidente Dilma. Rousseff. É ficção pensar assim. Foi eleita pela maioria dos brasileiros. E agora reeleita também pela maioria. Ninguém tem o poder (ou poderes) dela. O poder Executivo do Brasil é um paquiderme. Por isso arrola tantas contradições num regramento institucional infinitesimal, com ramificações as mais diversas, mas tem o controle institucional do Legislativo e do Judiciário. Há a harmonia dos poderes. Sem a qual é impossível a governança. Somente a Constituição está acima de Dilma e dos demais brasileiros. Ela encara o poder constituído maior, contudo, conferido na Constituição Federal. O governo está de acordo com as regras constitucionais. Nenhuma outra instituição está acima de Dilma, mesmo o STF, a Câmara Federal e o Senado. Como falei, exercem o controle constitucional.

            As manifestações populares têm poder desregrado, embora não se possa desconsiderar, as eleições, porém, asseguram ao povo (aos populares manifestantes) o direito de se insurgi, inclusive contra a presidente, entretanto, têm que respeitar o resultado legitimo das eleições de outubro/2014. Do contrário, estaria instalada a anarquia, com a ordem institucional indo pelos mares ou ares revoltos. Nada mais seguro e legitimo que a ordem constitucional. Preservar Dilma, antes disso, resguardar a constituição, é assegurar o direito de todos. Igualitariamente; notadamente da presidente eleita e reeleita majoritariamente pelo anseio popular. Contestar é direito, mas tem que respeitar as regras pré estabelecidas institucionalmente.