O FAVORITISMO DO GOVERNADOR PARA 2018 (II)
O FAVORITISMO DO GOVERNADOR PARA 2018 (II)
Magno Pires
O ex-governador Wilson Martins (PSB) não será adversário para competir com Wellington em 218, embora o PSB tenha saído fortalecido das eleições municipais de 2016, elegendo 33 prefeitos.
O senador Ciro Nogueira (PP) e o seu grupo político são aliados do governador; têm a vice governadoria, com Magarete Coelho. O Senador não parece disposto a deixar o grupo do governador do Estado e integrar o grupo político de Firmino, exceto se existir forte cisão, com Wellington querendo substituir a Vice, com alguém do PMDB, dentro do acordo para levar, especialmente o deputado federal Marcelo Castro e parcela do PMDB, para o governo, a partir de janeiro, oferecendo-lhes duas Secretarias e outros mimos. O partido está dividido, não quer essa aliança, mas ela será concretizada.
O ex-senador João Vicente Claudino e o ex-ministro João Henrique Souza são eventuais postulantes ao governo do Estado em 2018. João Vicente vai se filiar ao PMDB; certamente levando o senador Elmano Ferrer (PTB). Um desses dois, poderá ser o eventual adversário de Wellington Dias, todavia com poucas chances de vitória, pelas projeções do presente quadro político piauiense, favorável ao governador, e com uma reeleição.
O partido do deputado federal Júlio César de Carvalho Lima (PSD) saiu também muito fortalecido nas eleições municipais deste ano. Poderá ter forte influência em 2018; inclusive pelo desempenho político do dr. Pessoa em Teresina, obtendo uma grande quantidade de votos, destacando-se e consolidando a sua liderança na capital, embora perdendo o evento.
Nas eleições municipais houve muitas surpresas, com a vitória de líderes municipais, supostamente fora do alcance político. E até sem qualquer condição de disputarem os pleitos, mas diversos foram eleitos e surpreenderam. Em Piripiri, São Raimundo Nonato, Uruçuí, Campo Maior, Barras, União, Oeiras, Floriano, Picos, Pedro II, Simplício Mendes, Corrente, Canto do Buriti e Parnaíba houve confirmação da liderança política de líderes em alguns e o surgimento de novos líderes. Em Parnaíba, por exemplo, surpreendentemente, Mão Santa foi vitorioso, e em Corrente, o ex-deputado federal Jesualdo Cavalcalti Barros perde a reeleição, embora um bom prefeito. Essas alterações políticas, nesses municípios, poderão ter grande influência na eleição em 2018. Em Picos e União, também como exemplos, Gil Paraibano perde a eleição, embora bem avaliado, reelegendo-se o Prefeito; e em União perde a reeleição, Gustavo Medeiros, que tinha como vitoriosa. Em Barras, vence Carlos Monte; e em Esperantina perde Marlos Sampaio.
Por conseguinte, a situação política atual à reeleição do governador Wellington Dias, lhe é muito favorável. Não tem adversário nem na Assembleia Legislativa, tampouco no Estado, menos ainda na representação Federal, que lhe possa impor e/ou infringir uma derrota em 2018; nem mesmo se numa eventual ampla aliança das oposições com Wilson Martins, Ciro Nogueira, João Vicente, João Henrique, Elmano Ferrer, Themístocles Filho, Heráclito Fortes, Júlio César, Firmino, dentre outros aliados, supostos adversários e ex-aliados.
Apenas o ex-governador, e agora prefeito eleito de Parnaíba, Mão Santa, também como líder popular, poderá exercer oposição ao governador e encabeçar uma chapa de oposição viável, com apoio de Zé Filho, ao governo do Estado e o poder da FIEPI, como fez o pai Antônio José de Moraes Souza em 1994 com o irmão Mão Santa, saindo vitorioso ao Poder Executivo naquela eleição.
Magno Pires é membro da Academia Piauiense de Letras, ex-Secretário da Administração do Piauí, ex-consultor jurídico da Companhia Antactica Paulista, por 32 anos(Hoje AMBEV). Portal www.magnopires.com.br com 78.150.000 acessos em sete anos e um mês,email:[email protected].