Política

PETROBRAS NO PIAUÍ COM GÁS E PETROLEO

 
                A Petróleo Brasileiro S/A – Petrobrás planeja investir 236,7 bilhões de dólares no seu Plano de Negocio e Gestão período entre 2013 e 2017. São 47,2 bilhões de dólares por ano. E 900 projetos estão previstos para execução pela estatal em parcerias focadas na eficiência e na gestão. A petrolífera está cada vez mais empenhada em reduzir custos, cobrar prazos de seus fornecedores e alcançar a meta de produção de 4,2 milhões de barris petróleo/dia em 2020, mais que o dobro dos 2 milhões de barris/dia produzidos atualmente.
                Esse fantástico orçamento de investimentos e execução financeira, com absoluta certeza, evidência sua fenomenal capacidade de gerenciamento estratégico de longo prazo. E rebate as críticas de que a Petrobras reduzira a execução de novos projetos e desacelera  outros em andamento por conta da má gestão e o excesso de projetos desenvolvidos na gestão da presidência anterior. Comprova isso a sua enorme estabilidade econômica-financeira e o seu fortíssimo embasamento técnico, com destaque à exploração da província petrolífera do pré-sal, inédito no planeta, a destinação e o investimento de 147,5 bilhões de dólares exclusivamente na exploração e produção, sendo US$ 24,3 bilhões em exploração e US$ 106,9 em produção. Portanto, é aqui que a descoberta de gás e do petróleo no Estado do Piauí entra na longa e bela história da companhia. Diz a empresa, “em seus números expressivos, que fizera 53 descobertas entre janeiro de 2012 e fevereiro de 2013 (apenas 12 meses), das quais 25 marítimas, sendo 15 no pré-sal”.
                Os números da Petrobrás são sempre indubitavelmente grandiosos, e superam os dados das demais empresas do setor. Nenhuma outra companhia exibe essa capacidade de mobilização financeira de tecnologia e de investimentos. Ela é inédita. É impar. Por conseguinte, a sua saúde financeira é evidente e incontestável. A crise econômica planetária, que nasceu no país mais rico e prospero do mundo, e abateu-se na Europa e na Ásia, não afeta a empresa, que preserva os seus investimentos imprescindíveis ao seu inexorável crescimento.
                A Petrobrás preservou a construção das refinarias Prêmio em São Luis – MA, e da Abreu Lima em Pernambuco. E outras em parceria com outras petrolíferas, no Nordeste, inclusive nos Estados do Ceará e Bahia, bem assim em Três Lagoas em Mato Grosso do Sul. Tudo a demonstrar a exuberância de sua capacidade financeira. E acaba de arrematar seis blocos com evidência de gás e petróleo no Piauí. Os blocos piauienses foram leiloados com incremento de 100% de ágio.
                A Petrobrás tem, por conseguinte, um débito com o Estado do Piauí. Os seus investimentos em território piauiense praticamente inexistem. E se constituem na implantação de postos de gasolina. São insignificantes. Irrelevantes mesmo. Portanto, chegou a hora (como tudo tem a sua hora debaixo do reino dos céus, segundo os Eclesiastes). É a vez da grandiosa Petrobrás resgatar esse débito histórico com o Piauí. Pois, os estudos realizados em 34 municípios do Estado, encravadas no semiarido e nos Cerrados, localizados na bacia sedimentar do Rio Parnaíba, constataram a existência de gás e petróleo em quantidade comercial e de fácil prospecção e extração, como já acontecera no lado maranhense da Bacia do Parnaíba onde a OGX já explora o gás.
                As desigualdades econômicas e sociais e a má distribuição de renda devem ser combatidas com investimentos das grandes empresas e pelo governo. Elas criam empregos e geram renda. E formam/constituem o ambiente favorável à consolidação de um modelo sócio-econômico capaz de extinguir essas desigualdades. É justamente isso que o povo piauiense, seus lideres e governador esperam da nossa gigante Petrobras.  
 
 Magno Pires