PIAUÍ: PASSO MARCADO COM O DESENVOLVIMENTO
*Magno Pires
Embora tendo crescido o uma enorme taxa de 6,1% entre 2010, comparativamente a 2011, a economia piauiense carece de sustentabilidade econômica para desenvolver-se. Justamente porque os setores econômicos não se desenvolvem regularmente para assegura regulare historicamente esse crescimento.
Entretanto, projeta-se um quadro econômico favorável que dará essa consolidação dentro de 5 a 10 anos, elevando a economia do Piauí a ultrapassar o PIB estadual dos Estados de Sergipe, Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte, o qual deixará de ser a 9ª e ultima economia mais pobre no ranking entre as unidades federativas nordestinas, para consolidar-se como a 5ª economia regional e a 19ª nacional.
Pertinentemente pode-se emoldurar concretamente que a economia dos Estados acima relacionados está sem condições de aumentar porque os meios para isso exauriram-se, isto é, estão explorados, consequentemente,e sem capacidade para expansão.
Enquanto que no Piauí, esses fatores ainda estão intactos, embora o setor econômico seja igual ao do Piauí, como o gás e o Petróleo do Rio Grande do Norte. Pois, esse Estado vem explorando esse minério já há vários anos, e as reservas piauienses nem sequer tiveram as suas iniciadas. E as nossas têm uma área muito maior.
O cenário piauiense é concreto. E estão praticamente inexploradas as condições econômicas que darão esse crescimento sustentável e permanente. Vejamos então: os cerrados tem uma área de 11,2 milhões de quilômetros quadrados, sendo explorável para o plantio de grãos 8,2 milhõeskm2, mas apenas 536 mil km2 estão produzindo atualmente; o gás e o petróleo da bacia sedimentar de Floriano, com 34 municípios, nem sequer foi iniciada a sua exploração; o níquel de Cel. Gervásio Oliveira e o ferro de Paulistana também não teve sua exploração iniciada. (Estima-se que as minas de ferro tem capacidade de produção para 3séculos); o projeto para exploração de álcool de cana-de-açúcare outros produtos a ser implantado em Guadalupe em consórcio com a Petrobras; a energia eólica de Marcolândia, com investimentos previstosna ordem de 3,2 bilhões de reais, assim como um projeto de R$ 320 milhões para produção de carne de frango em Uruçui.
Apenas a expansão, execução e produção desses projetos, sem falar em outros segmentos econômicos que se expandem em Teresina, ao Norte no Litoral piauiense, como a infraestrutura rodoviária, concebidos no Governo Wilson Martins, além da construção da Transnordestina com investimentos de R$ 1,2 bilhão e prazo de conclusão em 18 meses; da estrada que interliga Gilbués a Santa Filomena, asfaltamento da Transcerrados, além de outras iniciativas, umas já com estudos de viabilidade econômico concluído e outras com os projetos iniciados, isto é, sendo executados. Também terá forte impacto na mobilidade urbana das cidadesos 13 rodoanéis que estão sendo erguidos em Parnaíba, União, Uruçui, Teresina, Canto do Buriti, Bom Jesus, Altos, Barras, Inhuma, Floriano, Corrente, Baixa Grande do Ribeiro, os quais marcarão fantasticamente a gestão Wilson Martins (PSB).
Magno Pires é ex-Secretário de Administração do Estado do Piauí e Membro da Academia Piauiense de Letras – APL.
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