PMDB NACIONAL APOIA CANDIDATURA DE JOÃO HENRIQUE
Magno Pires
O ex-ministro João Henrique, presidente do Conselho Nacional do SESI, eventual postulante ao governo estadual, que percorre resolutamente vários municípios do Estado, divulgando seu nome, fazendo eventos de cidadania, e crítico opositor implacável do governador Wellington Dias (PT), redirecionou sua campanha; com uma enorme e efetiva demonstração de prestígio no PMDB Nacional e junto ao presidente Michel Temer; conduzira 21 prefeitos do PMDB piauiense, em audiência com o presidente nacional do partido Senador Romero Jucá; e achando pouco, cuja ação causará movimentações favoráveis à sua postulação e contrários aos peemedebistas adversários de sua candidatura, levou-os ao presidente Michel Temer.
A sua campanha, rumo ao Karnak com essa jogada fenomenal, terá nova configuração, com ampliação de apoios e mais materialização do objetivo, alcançando novos horizontes. Necessitava, pois, desse posicionamento e decisão do PMDB Nacional, para contraditar os líderes locais. E fazê-los olhá-lo com nova dimensão.
A chamada e orientação do Senador Romero Jucá (PMDB) ao afirmar que o PT esculacha com o PMDB em todo lugar, terá sido suficiente para o PMDB rever sua coligação com o governador Wellington Dias, com a indicação do presidente da Assembleia Legislativa, dep. Themístocles Sampaio, como Vice nas eleições de 2018. Romero mandou o primeiro recado. Haverão outros, com certeza. A eleição presidencial deverá enquadrar PMDB, PSD e PP...
Adiantou o Senador Jucá que o PMDB não fará coligação nos Estados com o PT às eleições de 2018. Acho, entretanto, que essa junção se dará com o PSDB. E, provavelmente, João Dória, prefeito de São, como eventual candidato; embora o governador de São Paulo conteste e/ou não aceite Dória. O Prefeito de São Paulo, porém, está ganhando espaço na mídia nacional. É o 2º colocado nas pesquisas, abaixo apenas de Lula.
O ex-ministro João Henrique não desistirá de sua candidatura. Não tem esse perfil. Quer ser realmente Chefe do Executivo do Piauí. Está fazendo todos os esforços. Tem grande determinação, trabalho prestado ao Piauí e ao Brasil; e um partido forte, com capilaridade em todo o Piauí; embora uma agremiação com planetárias brigas intestinas, que são da sua feição histórica. João Henrique, porém, sabe dessas indiossincracias do PMDB. É filiado há vários anos. Tentará vencê-las, mas terá que recorrer novamente ao presidente nacional e ao amigo presidente Michel Temer para equacioná-las. Evidentemente a favor do seu projeto. O Diretório do PMDB e os deputados estaduais, o federal Marcelo Castro, todos hostis ao seu pleito. Preferem ficar no governo Wellington e segui-lo em 2018.
Evidente que o PMDB-dividido e o ex-ministro isolado, pelo seu partido, não ganharão a eleição; e João Henrique quer vencer. Sentar-se na Cadeira de Governador no Palácio de Karnak, desalojando Wellington , numa tarefa hercúlea, difícil, mas não impossível. Portanto, para isso, terá que juntar-se aos outros partidos, trazê-los ao seu projeto político. Para isso vem conversando com muitos líderes: Mão Santa, Wilson Martins, Zé Filho, Freitas Neto, João Vicente, dentre outros. E sensibilizá-los à sua ideia política.
Líderes políticos e empresariais estão sem prestígio no Corpo Social, na Sociedade, e sem voto para tornar vitoriosa uma campanha. Com certeza, a combinação das duas condições – povão e líderes – especialmente aquele, viabilizam a eleição.
As elites estão desprestigiadas. O povo está desconfiado, Descrente, mas termina votando. Fazê-lo crer nos políticos está muito difícil. Por isso, o candidato a governador deve ir ao seu encontro primeiramente. As pesquisas não contemplam os políticos.
Magno Pires é membro da Academia Piauiense de Letras, ex-Secretário da Administração do Piauí, ex-consultor jurídico da Companhia Antactica Paulista (Hoje AMBEV) 32 anos. Portal www.magnopires.com.br com 90.500.120 acessos em 7 anos e 11 meses, e-mail: [email protected].