Política

SUCESSÃO DE 2018

SUCESSÃO DE 2018

         Começaram as especulações à sucessão de 2018, embora nem sequer as eleições municipais deste ano foram realizadas. Mas sempre foi assim, desse jeito, porque as eleições municipais dão rumo e traçam as coligações para 2018. Os acordos são construídos em 2016 para surtirem os efeitos na sucessão estadual. Os lideres políticos negam, porém, fazem apenas retórica, e firmam os celebrados acordos para 2018. Incluindo, principalmente prefeitos, vereadores e líderes municipais, enquanto o povo fica de lado, aguardando a decisão do líder municipal.

         Especula-se que o senador Ciro Nogueira (PP), seria o mais forte eventual candidato à sucessão, notadamente porque o PP foi o partido mais beneficiado pelo presidente Temer, com o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), cuja agremiação recebeu o Ministério da Saúde e a Caixa Econômica, alem da CODEVASF. No Piauí, foi o partido que mais filiou novos prefeitos e que também mais cresceu. Ainda detém a vice governadoria no governo de Wellington Dias.

         O governador Wellington Dias tem direito à reeleição; entretanto, esse instituto deverá ser extinto, retirando de Wellington a primazia eleitoral por conta da reeleição. Contudo, mantida a regra, dificilmente aparecerá um candidato para derrotá-lo, embora os grandes problemas enfrentados pelo PT e alguns de seus principais lideres, inclusive o ex-presidente Lula.

         O ex-Ministro dos Transportes no governo FHC e atual presidente do Sistema S, advogado João Henrique Sousa, lançou-se eventual candidato pelo PMDB, segundo veiculado pelo jornalista Pedro Alcantara em sua coluna no Diário do Povo. O PMDB parte dividido. O deputado peemedebista Themistocles Filho indicou o vice-prefeito de Teresina na chapa do PSDB, prefeito Firmino Filho. Portanto, João Henrique Sousa terá esse grande problema (in)solúvel para equacionar.

         Wellington Dias, Ciro Nogueira e João Henrique Souza são os eventuais postulantes à sucessão de 2018. Mas, o empresário João Vicente Claudino também estaria predisposto a concorrer. Pretende, segundo informações repassadas ao Portal Magno Pires, uma parceria com o governador Wellington. O empresário, ex-deputado federal e ex-senador João Vicente Claudino pretende fundar um partido, provavelmente com outro forte líder político piauiense. A finalização do processo de afastamento da presidente Dilma e os destinos do PT, condicionarão a decisão de Claudino e de outro líder político estadual. O senador Elmano Ferrer (PTB) está incluído nessa equação.

         Especula-se, também, que o deputado Temístocles Filho seria o vice governador na chapa do governador Wellington Dias para 2018. Por isso, que o deputado Fábio Novo (PT) ameaçou desfiliar-se do partido, porque não aceita Themistocles como candidato. Não se faz política com ressentimentos e o deputado está intimidado porque perdeu a eleição para a presidência da Assembléia.

         O PSB, presidido pelo ex-governador Wilson Martins, faz gestões para aproximar-se de Wellington Dias. Na verdade, o Wilson jamais deveria ter se afastado do atual governador petista. Embora os problemas atuais enfrentados pelo PT, porém, todos os partidos, inclusive o PSB, está na operação Lava-Jato, ainda que seja socialista.          Magno Pires é Membro da Academia Piauiense de Letras, Ex-Secretário de Administração do Piauí, advogado da União(aposentado),  Ex-Presidente da Empresa de Pesquisas Econômicas e Sociais do Estado do Piauí, advogado, bacharel em administração,  Consultor jurídico-empresarial da CIA Antactica (hoje AMBEV) por 32 anos.

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