Política

SUCESSÃO ESTADUAL DE 22 MAIS DISCUTIDA QUE AS SUCESSÕES MUNICIPAIS DE 2020

SUCESSÃO ESTADUAL DE 22 MAIS DISCUTIDA QUE AS SUCESSÕES MUNICIPAIS DE 2020

SUCESSÃO ESTADUAL DE 22 MAIS DISCUTIDA QUE AS SUCESSÕES MUNICIPAIS DE 2020

 

Magno Pires

 

            Qualquer líder político municipal e estadual do Piauí desde o Governador, passando pelo Senador, deputado federal, estadual, prefeitos e vereadores, inclusive os de Batalha, dirá que as sucessões municipais deste ano estão sendo mais discutidas que a sucessão estadual de 2022. Entretanto, as discussões das eleições de 2022 suplantam às de 2020.

 

            Contudo, esse dito e/ou versão, para afirmar que todos os detentores de cargo político estão mais ligados à sucessão estadual de 2022, que às eleições municipais deste ano, é verdadeiro; embora também discutam, não prioritariamente, as sucessões municipais de 2020. Na verdade, 2022 têm prioridade e relevância sobre 2020.

            E por quê essa discussão tão antecipada quando ainda faltam três anos para o evento eleitoral de 22? É a substituição do maior líder político do Piauí, Wellington Dias (PT, na governança estadual e o avanço inexorável e positivo da candidatura do Senador Ciro Nogueira, além da conclusão do mandato do prefeito Firmino Filho na prefeitura de Teresina.

            Na eleição de 22, também poderá ocorrer a consolidação da  mudança da matriz política do Piauí, com a conclusão e/ou encerramento do mandato, da suposta esquerda petista no comando do Poder Executivo. E esta circunstância preocupa todo o comando petista, após um ciclo de 16 anos de dirigismo administrativo, ideológico e filosófico do PT.

            O Governador Wellington Dias não tem substituto. Não preparou um eventual político petista para exercer a sua forte liderança estadual. Tampouco poderá impor a Vice-governadora petista Regina Souza, porque quer de todos os coligados os votos e apoio à sua eleição para Senador da República. E também não poderá ficar sem mandato. Ademais, tem uma eleição vitoriosa.

            E dos coligados ao governismo petista, o  Senador Ciro Nogueira é o maior líder e com maior quantidade de votos e número de prefeitos. Inclusive mais que o próprio PT. Além disso, o Senador Progressistas tem levado do Governador, aos coligados e ao Piauí que quer o apoio de Wellington e do PT à sua trajetória para o Palácio Karnak. É o mais comentado nas rodas políticas. É também aliado do presidente Bolsonaro de quem tem recebido cargos na gestão Federal.

            Ainda entre os coligados, com prestígio eleitoral histórico, está o Senador Marcelo Castro (MDB), porém, faltam-lhe coragem e interesse para se lançar candidato ao cargo de Governador do Estado em 22. O Senador Marcelo Castro terá o apoio do MDB se desejar concorrer à disputa da sucessão estadual. Mas, como fidelíssimo ao Governador pela eleição de Senador, não avança nesse sentido.

            Por último, há o deputado federal Júlio César (PSD), com o seu partido sempre em ascensão eleitoral. É detentor de vasto prestígio no eleitorado piauiense e é destacado em Brasília, na gestão Federal, pela sua competência política e técnica. E sempre em defesa intransigente dos negócios do Estado. É um excelente deputado federal.

            Todos esses líderes políticos piauienses negam que estão preocupados com 22; e as suas manifestações e discussões no momento estão centradas aos eventos municipais deste ano. Não é verdade. Pois, todas as articulações deste ano visam fortalecer, organizar e materializar acordos com vistas à renovação do mandato, com sua manutenção, às eleições de 22. Nenhum despenderá conversa, negociação, articulação, acordos e recursos financeiros sem a inclusão de renovação do mandato.

            Os líderes políticos do Piauí que mais obterão as atenções do eleitorado em 22, serão: Governador Wellington, deputado Federal Júlio César, Senador Ciro Nogueira e o prefeito Firmino Filho de Teresina. O Governador Wellington porque se afastará para ser candidato a Senador. Nesta circunstância mudará a matriz política do Piauí; o Senador Ciro Nogueira porque tem discutido com seriedade e forte interesse o seu desejo de ocupar o Palácio de Karnak; Firmino porque concluirá o seu mandato e será paparicado por meio mundo. Júlio César pela quantidade de prefeitos filiados ao seu partido e a condição do filho, deputado Georgiano, ter obtido a maior votação no Estado para legislador estadual.

           

Magno Pires é Membro da Academia Piauiense de Letras, ex-Secretário da Administração do Piauí, Advogado da União (aposentado), jornalista, administrador de empresas, Portal www.magnopires.com.br, e-mail: [email protected].