Política

TRÊS DISPUTAM VICE DE WELLINGTON EM 2018

TRÊS DISPUTAM VICE DE WELLINGTON EM 2018

TRÊS DISPUTAM VICE DE WELLINGTON EM 2018

Magno Pires

            Exclusivamente a reeleição assegurada do governador Wellington Dias (PT) faz com quer três políticos postulem a vaga de vice na sua chapa. Se não houvesse essa certeza, PMDB, PP e PSDB não estariam postulando, com tanto arroubo, a vaga. Portanto, o governador terá que utilizar sua já histórica habilidade política para atender essas agremiações para que permaneçam na sua base aliada.

            O mundo político piauiense estranhou e achou até inconcebível a saída do PSDB do ex-prefeito Sílvio Mendes, da esposa do prefeito, Lucy Silveira, e do Secretário Washington Bonfim. Especialmente quando Firmino é muito bem avaliado como gestor e político. Todos ingressaram no PP do Senador Ciro Nogueira. Pois é: isso agora está explicado. Lucy filiou-se ao PP também para concorrer a vice de Wellington em 2018, com o apoio do PSDB. Mas Firmino me confirmou que todos saíram do tucanato para fortalecer o PP e o Senador Ciro Nogueira. Jamais para Lucy ser vice de Wellington. E nesse cenário, a atual vice, que também é do PP, será rifada. Será substituída; embora todos neguem esse desejo de Firmino e do PP em trocar a vice Margareth Coelho. Lucy, com apoio do esposo, é fortíssima.

            E como ficará o presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, deputado Themístocles Filho (PMDB), que dissentiu do seu partido, rachando-o, para ser vice de Wellington? Virá encrenca no futuro.

            Nenhum dos três é fraco politicamente. E Margareth, atual vice, agrega muito por ser mulher e com bom desempenho como vice-governadora. É jurista e professora universitária.

            O deputado Themístocles, além de presidente da Assembleia, levou o maior quinhão do PMDB para apoiar o governador na sua reeleição. Seguem-no vários deputados.

            E Lucy Silveira, além de esposa do prefeito tucano Firmino Filho, também é mulher. O PSDB é o partido mais forte em Teresina.

            Evidente que o governador Wellington terá um grandioso problema para solucionar. Entretanto, o problema do senador Ciro Nogueira é também enorme. Terá que sacrificar Margareth e apoiar Lucy, colocando-a como favorita de Wellington. E dentro do próprio PP. O Senador, porém, estará também de olho na sua reeleição. E como ficará o deputado Themístocles Filho? Themístocles já indicou o vice prefeito de Teresina. Mostrou prestígio com Firmino.

            A encrenca será grande. O cenário da confusão não será pequeno. Dois, portanto, serão sacrificados, embora nenhum dos três será fácil de descartar. Lucy e Margareth do PP. E Themístocles do PMDB.

            O governador Wellington Dias poderá dizer: aceito qualquer um dos três, inclusive a permanência de Margareth; mas, primeiramente, terão de equacionar e/ou resolver a questão dentro de seus partidos.

            Ninguém poderá perder apoio, notadamente o candidato a governador. Esse quadro agravar-se-à se aparecer algum adversário capaz de competir com Wellington, que, no momento, não existe.

            As oposições, todavia, estão se organizando para concorrer contra o governador. Contudo, apenas o agravamento do quadro político nacional, com a eventual prisão do ex-presidente Lula, poderá enfraquecer a reeleição de Wellington. E fortalecer as oposições, embora quase todos os líderes tenham problemas a solucionar com a justiça. PP, PMDB, PT e PSDB foram favorecidos pelo esquema criminoso da Petrobrás e estão nominados na Lava- Jato.

 

            Magno Pires é membro da Academia Piauiense de Letras, ex-Secretário da Administração do Piauí, ex-consultor jurídico da Companhia Antactica Paulista (Hoje AMBEV) 32 anos. Portal www.magnopires.com.br com 86.430.112 acessos em 7 anos e 5 meses, e-mail: [email protected].