As  candidaturas de Wilson Martins (PSB) e Zé Filho (PMDB), respectivamente , ao Senado e ao Governo do Estado crescem inexoravelmente . E ambos serão eleitos. Vislumbro esse resultado favorável aos dois distante 16 meses do evento eleitoral. Justamente porque as oposições estão desarticuladas. A indecisão de Sílvio Mendes também ajuda nesse cenário. A oposição, embora Sílvio Mendes (PSDB) reafirme que deixará o tucanato, para ingressar no PP de Ciro Nogueira, a comunidade política e cientifica não acredita nesse cenário. Ele está se desgastando muito.  Agora, Sílvio está sendo estimulado a ser o vice na chapa de Zé Filho, que avança nos espaços não ocupados e firma a sua candidatura. E, tendo Silvio como vice, impulsionará irrefreavelmente o resultado. Wilson e Zé Filho crescem, embora os movimentos das ruas, por reformas, peçam também novos líderes no quadro político. 2013 foi o prenúncio e início e 2014 será o ano da renovação do quadro eleitoral. Portanto,  essa história de papai colocar o filhinho, como substituto político, poderá ter resultado mais que constrangedor. O povo e os movimentos das ruas querem mudança das lideranças. Contudo, jamais dessa forma. Esse acochambramento não é mudança.

                A aproximação político eleitoral do PSB e do PMDB com o PSDSB, significará a retirada do PT da coligação governista porque o ex-governador Wellington Dias (PT) quer retornar ao Palácio Karnak, mas a política partidária do Estado não tem essa tradição. Difícilmente isso será concretizado. Que o senador petista pense noutra solução. É melhor para ele e o partido ficarem com Wilson Martins e Zé Filho.

                Os senadores Ciro Nogueira (PP) e João Vicente (PTB) estão fora da base governista  de Wilson Martins. Articulam-se com Sílvio Mendes e Wellington. Entretanto, como disse, Sílvio está sendo disputado, agora, par ser o vice de Zé Filho, podendo permanecer no tucanato e aí terá o apoio de Firmino Filho.

                O ex-senador Freitas Neto (PSDB) assessora Zé Filho na FIEPI. E Wilson Martins e Silvio Mendes conversaram. As barreiras, que seriam obstáculos políticos, foram removidas do caminho. Reataram a amizade. Nesse cenário há um vasto campo para negociação. E Freitas e João Henrique serão vistais nesse quadro.

                Sílvio, sendo vice de Zé Filho, terá a oportunidade de ser governador em 2017. Porque o atual vice-governador será reeleito em 2014.  O ex-governador Mão Santa estimula Sílvio a ser vice, mas não aceitou que a mulher Adalgisa Moraes Sousa fosse vice de Wellington, que ajudou a eleger; por isso, Wilson é governador. Portanto, se a vaidade e as resistências dos coligados não atrapalharam as negociações, Sílvio Mendes será governador do Piauí em 2018, com a desincompatibilização de Zé para ser candidato ao Senado.